Imunoinformática e desenvolvimento de vacinas

A imunoinformática é uma nova área de pesquisa que utiliza ferramentas de bioinformática para estudar, simular e prever, etapas e mecanismos envolvidos na resposta imune. Este núcleo de pesquisa em bioinformática, criado pelo laboratório de Imunogenética e coordenado pelos bolsistas de Pós-Doutorado (PNPD) Gustavo Fioravanti Vieira e Marialva Sinigaglia, tem como foco de estudo os mecanismos imunes realizados em resposta à infecções virais e a identificação de possíveis padrões presentes em epitopos que possam ser reconhecidos como alvos virais.

Em 2009 o grupo teve um projeto aprovado no “Grand Challenges Explorations” da fundação Bill & Melinda Gates, tendo recebido um auxílio de U$ 100.000 dólares para desenvolver a pesquisa. Este projeto, intitulado "Large-Scale MHC:Epitope Analysis for Vaccine Development", guia as pesquisas do grupo e levanta a possibilidade da identificação de padrões na apresentação de peptídeos virais, os quais poderiam ser aplicados no desenvolvimento de vacinas antivirais de amplo espectro.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

A história do NBLI em três capítulos

Foi publicado hoje no Blog da Sociedade Brasileira de Imunologia (SBlogI) a terceira parte post contando a história das pesquisas desenvolvidas pelo NBLI, no campo da imunologia molecular in silico. A linha de pesquisa que originou o grupo se iniciou com o Projeto de Mestrado de Gustavo Fioravanti Vieira, desenvolvido dentro do Laboratório de Imunogenética da UFRGS, sob orientação do Professor José Artur Bogo Chies
O trabalho que inicialmente envolvia a análise de sequências virais, evoluiu rapidamente para também incluir ferramentas de bioinformática estrutural, em especial o docking e a dinâmica molecular. Embora as ferramentas utilizadas tenham se diversificado ao longo dos anos, o interesse nos mecanismos da reatividade cruzada e no planejamento de novas vacinas antivirais sempre norteou as pesquisas do grupo, desde a publicação da primeira hipótese em 2005 (Vieira e cols., 2005), até a recente publicação do banco de dados CrossTope (Sinigaglia e cols., 2013).

Confira nos links abaixo os três capítulos desta história:
Parte I:    Buscando padrões em sequências virais;
Parte II:   A Imunoinformática Estrutural;
Parte III:  Clusterização Hierárquica e Reatividade Cruzada;