Imunoinformática e desenvolvimento de vacinas

A imunoinformática é uma nova área de pesquisa que utiliza ferramentas de bioinformática para estudar, simular e prever, etapas e mecanismos envolvidos na resposta imune. Este núcleo de pesquisa em bioinformática, criado pelo laboratório de Imunogenética e coordenado pelos bolsistas de Pós-Doutorado (PNPD) Gustavo Fioravanti Vieira e Marialva Sinigaglia, tem como foco de estudo os mecanismos imunes realizados em resposta à infecções virais e a identificação de possíveis padrões presentes em epitopos que possam ser reconhecidos como alvos virais.

Em 2009 o grupo teve um projeto aprovado no “Grand Challenges Explorations” da fundação Bill & Melinda Gates, tendo recebido um auxílio de U$ 100.000 dólares para desenvolver a pesquisa. Este projeto, intitulado "Large-Scale MHC:Epitope Analysis for Vaccine Development", guia as pesquisas do grupo e levanta a possibilidade da identificação de padrões na apresentação de peptídeos virais, os quais poderiam ser aplicados no desenvolvimento de vacinas antivirais de amplo espectro.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

UFRGS terá centro integrado de TI


Em sua última edição, o Jornal da Universidade anuncia que já está no ar o site do Centro Integrado de Tecnologia da Informação (CITI - www.ufrgs.br/citi). O projeto, cuja pedra fundamental foi lançada em 13/08/2012, unificará as estruturas de informática do Centro de Processamento de Dados da UFRGS (CPD), do Centro Nacional de Supercomputação (CESUP) e da Coordenadoria de Gestão de Tecnologia da Informação do Hospital de Clínicas (CGTI). Segundo a diretora do CESUP, Denise Grüne Ewald, "em termos de instituições federais de ensino superior, não existe outro centro com a capacidade do CITI". A nova edificação vai ampliar a capacidade de processamento e armazenamento de informações necessárias à demanda permanente da Universidade. O prédio de 6.811 metros quadrados e com seis andares tem previsão de entrega para 2014, oupando uma área entre o HCPA e o CPD.


O Centro Integrado visa a otimizar recursos, com o compartilhamento das estruturas de administração, manutenção e segurança. Além disso, o prédio contará com automação em portas, elevadores e iluminação, e os sistemas de alimentação elétrica e conexões de rede serão completamente duplicados, para garantir o funcionamento ininterrupto.  

O prédio também terá paredes externas duplas, isolamento com cerâmica no 6º pavimento (datacenter), reaproveitamento de água da chuva para sanitários e jardins, tratamento econômico (filtragem e ionização) da água para refrigeração, controle de umidade econômico (fancoil dedicado), freecooling (desligamento da refrigeração com temperaturas externas abaixo de 20º), células solares para geração de 4.680 Watts, sistemas UPS (nobreaks) com eficiência de 97% e cabeamentos e arquitetura de racks com materiais econômicos e que otimizam o gerenciamento térmico.

Quando concluído o CITI irá abrigar os serviços informatizados de ensino, pesquisa, extensão e administração da UFRGS; o fluxo de informações administrativas e médicas do HCPA; um dos principais pontos de conexão de internet da cidade; e a infraestrutura de processamento de alto desempenho (supercomputador) da UFRGS, utilizada por pesquisadores de todo o país.


Fontes:
Jornal da Universidade - Ano XVI - Número 153
Datacenter Dynamics, por Tiago Falqueiro
CITI - www.ufrgs.br/citi